segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Oficina

leitura e produção de textos multimodais

Você acha possível ler um texto que não tenha palavras?
Qual a linguagem utilizada num texto sem palavras?
Qual o gênero de um texto não-verbal?
Como será um texto não-verbal?

Material Necessário
Textos multimodais – charges
Cartazes com os textos ampliados
Cópia com as charges reduzidas
Transparências com charges diversificadas
Lápis, borracha, apontador, caneta
Tesoura e cola

Público-Alvo
Crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos…… qualquer pessoa que tenha ou não interesse pela leitura!

Operacionalização

1º Momento
Formar grupos com 04 participantes em cadaApresentar a proposta da oficinaMostrar os cartazes com as charges ampliadas, um de cada vezInstigar a leitura e a produção de textos orais sobre as imagensCompartilhar as idéiasFalar sobre os textos multimodais

2º Momento
Apresentar a proposta da confecção dos livros
Orientação sobre a transcrição de textos não-verbais para textos verbais
Oferecer o material necessário para cada grupo
Confecção do livro em origami
Ordenação e colagem das charges – as mesmas dos cartazes, mas reduzidas
Produção escrita, revisão e reescritura
Apresentação dos livros para todos os participantes da oficina

3º Momento
Intervalo e lanche
Apresentação de outras charges em transparência
Leitura e produção de textos orais sobre as mesmas

4º Momento
Apresentação e socialização dos livros produzidos para toda a comunidade escolar

Textos multimodais são produções que apresentam várias alternativas de leitura e de interpretação além da decodificação da escrita, ou seja , que têm outros modos de lermos. Alguns bons exemplos de leitura de textos multimodais são charges, histórias em quadrinhos, tirinhas de jornais ou revistas, pinturas, esculturas, grafites, músicas, slogans, mapas, hierogrifos, placas de trânsito, gráficos, outdoors... Em suma, existem multimodos de lermos o mundo que nos cerca e nossos alunos merecem perceber essas possibilidades!
Dando Asas a Leitura






Confeccionando um livro com dobraduras com a cursista Giselle

Apreciação do Portifólio

Neste encontro tivemos um momento descontraído de apreciação dos trabalhos dos colegas. Quanta criatividade!!!

A princípio fiquei muito resistente a idéia de construir um portifolio eletrônico, mas percebi que não poderia ser dominada pelo medo do novo. Então me permiti entrar no mundo dos blogs. Hoje estou até gostando dessa experiência nova, para mim, e até achando divertido construir um trabalho assim.
Foi muito bom compartilhar com meus colegas essa trajetória de medos, receios e descobertas.

“ A mais nova das linguagens, a informática, faz parte do, cotidiano e do mundo do trabalho. Conviver com todas as possibilidades que a tecnologia oferece é mais que uma necessidade, é um direito social. ( PCN: 1999:133)”

Reflexões sobre a coerência e a construção do sentido

Neste encontro, percebemos a importância do conhecimento prévio que carregamos conosco (lingüísticos e de mundo). Para compreender um texto o leitor precisa estabelecer uma relação entre o conteúdo expresso e seus conhecimentos prévios.

Exemplo:
uma campanha publicitária onde a compreensão do texto somente é possível se o leitor já possuir previamente algum conhecimento do qual possa partir para processar as informações contidas no texto;



Outros exemplos:
“Mamão feliz da vida: “vou ser papaya’”;
“Quiabo afirma: “Todas babam por mim’”;
“Alho declara: ‘O sucesso não me fez perder a cabeça. ’”;
“Noz assume: ‘As festas me arrebentam. ’”,


É preciso entender que o contexto sócio-cultural do aluno, suas experiências e seus conhecimentos devem ser considerados como uma base de sustentação para a aquisição de novos conhecimentos, para que ocorra uma aprendizagem significativa.

Neste fascículo 4 há uma abordagem de tudo que ao longo do curso foi estudado e debatido, relacionados a oralidade e a escrita, estabelecendo uma coerência entre eles.

sábado, 22 de novembro de 2008

Princípios de textualidade

Coesão - palavras que se conectam permitindo a organização textual.
Coerencia - encadeamento de idéias.
Intencionalidade - foco da informação.
Aceitabilidade - aceitação por parte do leitor.
Situacionalidade - pertinência/relevância do texto ao contexto.I
nformatividade - equilibrar a quantidade de informações.
Intertextualidade – interação entre textos.

Trabalhando com literatura de cordel

“A literatura de cordel é um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola.”Fonte: Wikipedia



Texto elaborado no encontro a partir da leitura de cordel:

Resposta da muié aos homi

Vejam so que desaforo
desses homi falando d'eu
eles pensam que são tudo
mas eu sou muito mais eu
eles falam das muié
mas escutem meu conseio
é mior ficar quietinho
ou então se olhar no espelho
Tem homem pequeno ignorante
que acha que é o tal
e tem homem mole, mas grande
que só tem cara de mal
tem muito homi panançudo
precisano trabalhar
vai pro bar e bebe tudo
vai pra casa so cochilar
Mas tem homi intiligente
que sabe cuidar do que é seu
cuida dos fio e da gente
e namora igual um Romeu
é romantico e carente
que nem o marido meu.

(Flavia, Patricia e Valmir)

HOMI DE TODO JEITO

Minhas caras companheiras
Nesse mundo de meu Deus

Tem homi de tudo que é jeito
Uns crente outros "ateu".
Tem homi que gosta de pingae se empanturra de montão
Faz coisa que até Deus duvidae o diabo não acredita não.
Tem outros que saem no quente sol
trocando sua queridinha por uma partida de futebol.
A televisão é sua grande amiga que não lhe deixa na mão
Passa o dia na frente dela pedindo água e pão.

Tem uma danada de uma coceira
que não acaba mais no meio das suas pernas
é na frente, não atrás.

Tem um monte de outros defeitosque
aqui eu nem vou citar
mas vocês minhas companheiras,
de imaginar.

Apesar de tudo isso tem muitos que são cabra bão
arruma a pia do banheiro
e aquela encanação
quando precisamos dele já vem com a ferramenta na mão.

Muitos trabalham de sol a sol pra trazer o leite e o pão
e há aqueles que até ajudam fazendo a arrumação.

Homi tem de todo jeito
o que é preciso é perceber as qualidades e não os defeitos
pra com eles poder conviver!


Autoras: Gisele, Raíssa e Jucylane

FÁBULAS

Segue abaixo um exemplo da atividades de leitura, interpretação e reconstrução textual, usando como texto base a fabula realizada na 3ª série do ensino fundamental .

· Leitura da fábula;
· Recontar os fatos acorridos;
· Entregar a fábula:

O lobo e o cordeiro

Estava o cordeiro a beber num córrego, quando apareceu um lobo esfaimado, de horrendo aspecto.
_ Que desaforo é esse de turvar a água que venho beber? Disse o monstro arreganhando os dentes. Espere, que vou castigar tamanha má-criação!
O cordeiro trêmulo de medo, respondeu com inocência:
_ Como posso turvar a água que o senhor vai beber se ela corre do senhor para mim?
Era verdade aquilo e o lobo atrapalhou-se com a resposta. Mas não deu o rabo a torcer.
_ Além disso – inventou ele – sei que você andou falando mal de mim o ano passado.
_ Como poderia falar mal do senhor o ano passado, se nasci este ano?
Novamente confundido pela voz da inocência, o lobo insistiu:
_ Se não foi você, foi seu irmão mais velho, o que dá o mesmo.
_ Como poderia ser meu irmão mais velho, se sou filho único?
O lobo, furioso, vendo que com razões não vencia o pobrezinho, veio com razão de lobo faminto.
_ Pois, se não foi seu irmão, foi seu pai ou seu avô!
E – nhoque!!! – sangrou-o no pescoço. Contra a força não há argumentos.
Monteiro Lobato



1) Escreva três adjetivos definidores do caráter do lobo e do cordeiro:
Lobo :
cordeiro :
2) O encontro do lobo e do cordeiro aconteceu onde?
3) Leia a frase: “ Sei que você andou falando mal de mim o ano passado”. A Expressão grifada permite situar a ação no tempo? Explique sua resposta.
4) O que permite afirmar que o lobo e o cordeiro eram velhos conhecidos?
5) Enumere os argumentos usados pelo lobo para atacar o cordeiro.
6) A fábula apresenta um ensinamento ao leitor. Que ensinamento é este e quem o transmite?
7) Reescreva o final da história contando aquilo que você gostaria que tivesse acontecido.

Produção

Escreva a história na versão do cordeiro:

Eu estava tranquilamente tomando água num riacho, quando sem que eu esperasse chegou um lobo ...

Intertextualidade

”Grosso modo, pode-se definir a intertextualidade como sendo um "diálogo" entre textos. Esse diálogo pressupõe um universo cultural muito amplo e complexo, pois implica na identificação e no reconhecimento de remissões a obras ou a trechos mais ou menos conhecidos. Dependendo da situação, a intertextualidade tem funções diferentes que dependem dos textos/ contextos em que ela é inserida.
Evidentemente, o fenômeno da intertextualidade está ligado ao "conhecimento de mundo", que deve ser compartilhado, ou seja, comum ao produtor e ao receptor de textos.
Na publicidade, por exemplo, em um dos anúncios do Bom Bril, o ator se veste e se posiciona como se fosse a Mona Lisa de Leonardo da Vinci e cujo slogan era " Mon Bijou deixa sua roupa uma perfeita obra-prima". Esse enunciado sugere ao leitor que o produto anunciado deixa a roupa bem macia e mais perfumada, ou seja, uma verdadeira obra-prima (se referindo ao quadro de Da Vinci). Nesse caso pode-se dizer que a intertextualidade assume a função de não só persuadir o leitor como também de difundir a cultura, uma vez que se trata de uma relação com a arte (pintura, escultura, literatura etc).


Pode-se destacar oito tipos de intertextualidade:


Epígrafe - constitui uma escrita introdutória a outra.
Citação - é uma transcrição do texto alheio, marcada por aspas.
Paráfrase - é a reprodução do texto do outro com a palavra do autor. Ela não se confunde com o plágio, pois o autor deixa claro sua intenção e a fonte.
Paródia - é uma forma de apropriação que, em lugar de endossar o modelo retomado, rompe com ele, sutil ou abertamente. Ela perverte o texto anterior, visando à ironia,ou à crítica.
Pastiche
Tradução
Referência e alusão
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Exemplo
propaganda que faz referência à obra prima de Leonardo Da Vinci, Mona Lisa:



Palestra: Manejo da palavra na leitura e na escrita

QUINTA-FEIRA, 25 DE SETEMBRO DE 2008

LOCAL: ESCOLA PARQUE
ENCONTRO COM LUCÍLIA GARCEZ E MARGARIDA PATRIOTA



O encontro foi realizado com a presença das escritoras Lucília Garcês e Margarida Patriota sob a mediação do escritor João Bosco.
As duas autoras falaram sobre suas infâncias e os estímulos que tiveram até se formarem escritoras. E dos desafios que encontram em sua profissão.
Para a escritora margarida, o grande desafio em sua profissão, é colocar no papel as idéias que as chama de nebulosas e para a escritora Lucília o grande desafio é fazer com que seus livros sejam mais atrativos.

Como formar bons leitores

O gosto pela leitura esta associado aos estímulos que se proporciona a uma criança. O ambiente escolar é de fundamental importância no desenvolvimento do gosto pela leitura uma vez que muitos alunos não trazem o hábito da leitura de casa.



Para incentivar o gosto pela leitura é necessário:
* Promover o convívio diário com livros e histórias;
* Valorização da leitura;
* Permitir que as crianças tenham acesso a um acervo de qualidade;
* Horário para ler;
* Promover um ambiente de segurança emocional para que a leitura seja prazerosa, sem cobranças.
*Dar aos alunos oportunidades para se expressarem sobre o que leu.


A leitura é importante porque antecipa as emoções que normalmente não viveríamos em nossas vidas. Elas vão de encontro as necessidades interiores, além disso é uma ginástica mental eficiente.

È a maneira mais agradável de aprender a língua.



È preciso ajudar o aluno a descobrir que a leitura é uma fonte de prazer.






Socialização

Contar e recontar história através da apresentação de uma peçã

Smilinguido e Faniquita porque não?










quarta-feira, 19 de novembro de 2008

FALANDO DE HUMOR

Nem sempre as palavras são necessárias para transmitir uma mensagem.


Visita a feira do livro



“ palavras mudam o mundo”
27ª Edição







“O livro é uma caixa mágica de palavras, através dele podemos viajar por planetas distantes, adentrar espaços desconhecidos e construir grandes castelos imaginários.”
Gisele


A feira do livro é um ambiente agradável que nos remete a um mundo mágico, além de proporcionar um vasto acervo de qualidade.

REFLEXÕES EM GRUPO SOBRE O FILME DESMUNDO


No filme assistido há aspectos que encontram-se explícitos, porém muitos que apresentam-se implícitos.Como aspectos explícitos do filme podemos perceber: a crueldade com que os homens tratavam as mulheres, a influência da igreja, a crueldade para com as pessoas negras e africanas, bem como a necessidade de poder por parte do homem branco.Já como aspectos implícitos, aqueles que são necessários um pouco mais de atenção do telespectador, temos: a ambição de membros da própria igreja, o encesto que provocou uma gravidez indesejada onde a criança fruto desta atitude é portadora da Síndrome de Down, o ciúmes doentio do marido pela mulher a ponto de espancá-la sem motivo aparente, a traição que ocasiona o nascimento de uma criança que não é filha do marido, etc.O filme nos faz buscar em nós a presença de valores pois o mesmo foge até mesmo à muitos Direitos Humanos: pessoas que são tratadas como animais que precisam carregar outras nos próprios ombros, mulheres provenientes de conventos que são obrigadas a se casar a mando da própria igreja, a mulher que é trancada e amarrada como uma animal para que não fuja de seu dono, etc., Enfim, através do filme além das temáticas a serem abordadas especificamente na disciplina de Língua Portuguesa, tais como: a mudança lingüística, a influência de outros povos na construção de nossa língua e a língua padrão X língua coloquial; também aponta temas a serem bastante refletidos, os quais nos faz perceber o quanto a ação humana em determinadas épocas de nossa história foram explicitamente vergonhosas e lutar através da nossa voz em sala de aula para combater todos os preconceitos e buscar uma sociedade mais justa, mais cidadã!


TEXTO REFLEXIVO SOBRE O FILME DESMUNDO O filme acima mencionado entrelaça a história de vida de uma orfã vinda de um convento em Portugal para se casar com um homem rude da época do Brasil colônia, com a própria história do Brasil em 1500.Em seu enredo o filme mostra-nos diversos tipos de preconceitos que eram bastante explícitos naquela época, tais como: o preconceito quanto às pessoas negras, contra os indígenas, mulheres e pessoas com necessidades especiais.
Mostra-nos o quanto o poder do homem branco atingia estas pessoas de forma cruel e até mesmo desumana.
O filme faz ainda referência à dados da nossa história, tais como: a caçada ao ouro no interior do Brasil ( os Bandeiras), bem como a escola destinada a disseminar a religião católica com os padres jesuítas.
Os personagens se utilizam ao longo do filme de uma linguagem própria da época que possui muitas diferenças com a língua coloquial dos dias atuais, inclusive há cenas que se não houvesse legendas seria impossível compreendê-las.
São expressões e palavras tais como:
aquo= aqui
deu gracias= graças a Deus
ancianas= velhas
frimosas= formosas
casar= casamento
frores=flores
emos= temos
mo= meu
vinde= venham
derriba= desça
pouquitinho= pouquinho
fermesuras= formosuras
gracias= obrigada
novio= noivo
Quem sois vós?= Quem é você?
poico= pouco
Me gosta desta! = Gosto dessa
amonte= monte ( no cavalo)
voluntades= desejos
Dentre inúmeras outras.
A partir destas expressões e falas é possível colocar na prática conceitos que adquirimos ao longo dos estudos reflexivos nos encontros do curso sobre traços que marcam o nosso falar e perceber que a fala varia de acordo com a época.
Por isso é importante que ao se trabalhar a língua em sala de aula o professor dê a oportunidade a seus alunos para conhecer um pouco da história de seu país, discorrendo sobre suas mudanças ao longo dos tempos, pois é possível que o aluno passe a perceber que nossa língua não é algo estático, mas sim algo que está em constante inovação no dia-a-dia.
Isso poderá com certeza influenciar na construção dos leitores e escritores que estes se tornarão, pois poderão perceber-se como agentes transformadores e reprodutores de uma língua. Assim poderão notar que nem tudo é totalmente certo ou totalemente errado em nossos falares, ou seja, tudo pode sofrer influencia: seja do tempo, do espaço ou do momento vivenciado.

Ortografia

A ortografia é uma convenção social, é a parte da língua responsável pela grafia correta das palavras portanto deve ser ensinada para unificar e facilitar a comunicação. Se cada um decidir escrever a sua maneira a comunicação ficará prejudicada.

Os alunos cometem muitos erros de grafia porque:
· escrever correto não é fácil. Há muitas regras de ortografia e é muito difícil conhecer todas.
· Existem sons que podem ser representados por várias letras.
· Escrevem como falam.
· Lêem pouco. Etc

È importante que o professor utilize estratégias para minimizar as dificuldades de grafia, como por exemplo:
* Jogos ortográficos
*Uso do dicionário
* produção de texto com auto-correção
* auto-ditado
* soletrando
* palavra cruzada


O nosso cérebro é doido !!!

De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.
Sohw de bloa.


Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.
35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

II Fórum - Heranças da leitura

Em sua trajetória, alguém te influenciou ou contribuiu para se tornar um bom leitor?


Léo Cunha
Especialista em literatura infantil,
mestre em comunicação pela UFMG, doutorado em cinema, 40 livros publicados e vários premiados.e


Maria Antonieta Especialista em leitura,
presidente da Fundação Mundial de Cultura e editora da Ed. Dimensão.

01/07/2008 8h30/14h Centro de Convenções Ulisses Guimarães Organização: Eape / ed. Dimensão Arco-Íris Distribuidora de livros



Felizmente tenho e tive em minha casa, um exemplo de leitora assídua, minha mãe. Ela lia e lê muito, de tudo um pouco. Consequentemente sabe conversar sobre vários assuntos e escrever muito bem, algo de que sempre me orgulhei. Ela conseguiu me mostrar no dia-a-dia a importância da leitura para o meu desenvolvimento. Sempre deu importância a leitura. Me levava à bibliotecas e me presenteava com livros ( literários, para colorir, cruzadinhas, caça palavras etc ). Sei que o gosto pela leitura que tenho hoje é herança da minha mãe, que com carinho e dedicação soube plantar esta semente.

Qual a relação entre oralidade e escrita no estudo do gênero?


Começamos o nosso encontro nos distribuindo em duplas para a construção de alguns gêneros solicitados por nossa colega Érica. Ela desenvolveu uma dinâmica muito interessante envolvendo as festas juninas. Cada dupla tinha como meta passar para o papel os gêneros sugeridos: receita, música, simpatia, dentre outros.Os cartazes foram então expostos no quadro-giz e debatemos sobre os objetivos de cada um deles, a quem interessava e do que se tratava.

Após esta dinâmica foi fácil perceber que falamos e escrevemos de acordo com as nossas necessidades e o gênero textual escolhido. Assim como escolhemos as palavras adequadas a uma determinada situação, escolhemos também o gênero que melhor se adequa a nossa comunicação.

Para descontrair, cantamos.

São João na RoçaLuiz Gonzaga e Zé Dantas

A fogueira ta queimando
Em homenagem a São João
O forró já começou
Vamos gente, rapapé neste salão
Dança Joaquim com Isabé
Luiz com Iaiá
Dança Janjão com Raque
E eu com Sinhá
Traz a cachaça, Mane
Eu quero vê, quero vê paia voar.

COMO ENTENDER OS TEXTOS COM GÊNEROS E TIPOS HÍBRIDOS?

*INTERGENERICIDADE --> Um gênero com função de outro (mistura de gêneros). Ex.: Um poema que se assemelha a um texto de jornalístico; uma adivinha em forma de poema, etc.

*HETEROGENEIDADE TIPOLÓGICA --> Um gênero (texto) com a presença de vários tipos textuais.

Um Exemplo de intertextualidade com o poema de Drummond de Andrade.
Calma José.
A festa não começou,
a luz não acendeu,
a noite não esquentou,
o Malan não amoleceu,
mas se voltar a pergunta:
e agora José?
Diga: ora Drummond,
agora Camdessus.
Continua sem mulher,
continua sem discurso,
continua sem carinho,
ainda não pode beber,
ainda não pode fumar,
cuspir ainda não pode,
a noite ainda é fria,
o dia ainda não veio,
o riso ainda não veio,
não veio ainda a utopia,
o Malan tem miopia,
mas nem tudo acabou,
nem tudo fugiu,
Agora FMI.
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
O Malan nada faria,
mas já há quem faça.
Ainda só, no escuro,
qual bicho-do-mato
ainda sem teogonia,
ainda sem parede nua,
para se encostar,
ainda sem cavalo preto,
Que fuja a galope,
você ainda marcha, José!
Se voltar a pergunta:
José, para onde?
Diga: ora Drummond,
por que tanta dúvida?
Elementar , elementar,
sigo pra Washington
e, por favor, poeta,
não me chame de José.
Me chame Joseph.
Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO, Caderno 1, página 2 – OPINIÃO, 04/10/1999

Porque estudar gêneros e tipos textuais na escola?

Gêneros:
Definidos pelos PCNS de língua portuguesa.
Forma relativamente estáveis de caráter social ( formato).
Aspecto histórico.
São praticamente infinitos.

Receita;
Bilhete;
Lista telefônica;
Palestra;
Piada;
Entrevista;
Sermão
Lista de compras;
Poema;
Bula de remédio;
Email;


Tipos textuais:
Espécie de seqüência ( estrutura ) definida pela natureza lingüística de sua composição.
Previsão na escolha do léxico. ( estático )
Aparecem em número limitado.

Narrativo;
Injuntivo;
Expositivo;
Descritivo e
argumentativo.


“Assim, um tipo textual pode aparecer em qualquer gênero textual,da mesma forma que um único gênero pode conter mais de um tipo textual. Uma carta, por exemplo, pode ter passagens narrativas, descritivas, injuntivas e assim por diante. .” ( WiKpedia – A enciclopédia livre. )

O estudo de gêneros e tipós textuais, é necesário para uma formação significativa de conhecimentos inerentes a língua em suas diversas manifestações ( oral ou escrita ). O melhor lugar para o desenvolvimento desse trabalho é a escola

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Avaliação e portfólio: Quais as vantagens e devantagens de se trabalhar com portfólio?

A leitura compartilhada deste encontro foi fantástica!

Texto: Luiz Lua, apresentado pela nossa colega Nerinete, que além de contar a história interpretou durante a leitura um personagem característico do sertão. (O texto lido trata da história de Luiz Gonzaga.)



Após este momento partimos para a reflexão sobre a AVALIAÇÃO.

Assim, a partir de um roteiro de perguntas sobre a avaliação estas foram algumas das respostas colhidas em nosso grupo:

1)O que é a avaliação?
Momento de reflexão;
Diagnóstico;
Processo contínuo;
Possibilidade de verificar resultados;

2) Para quê serve a avaliação?
Para nortear o trabalho;
Verificar resultados;
Perceber o que deu certo;
Valorizar os acertos;

3) De qual avaliação precisamos?
Da auto-avaliação;
Daquela que abandone à ênfase às notas;
Daquela que favoreça o processo;
Que tenha como foco o aluno e sua aprendizagem;

A avaliação é necessária e deve fazer parte de todo o processo pedagógico e não transformar-se apenas numa prática ameaçadoura e punitiva. Esta deve ser instrumento de acompanhamento, mediação, diálogo e intervenção.

O portfólio é mais uma ferramenta de avaliação e tem o “objectivo de fazer uma reflexão crítica sobre o seu processo académico, visando a melhoria de competências, atitudes ou conhecimentos. Normalmente é uma coletanea de documentos ligada a um texto seguindo uma lógica reflexiva. Normalmente tem uma estrutura próxima da que se segue:
Capa, Índice, Introdução, Desenvolvimento pessoal, Desenvolvimento social, Desenvolvimento académico, Conclusão e Anexos.
Atualmente é frequente apresentar o portfólio em suporte digital.” ( WiKpedia – A enciclopédia livre. )

Como toda forma de avaliação, também tem vantagens e desvantagens.

A vantagem é que por ser parte de todo um processo contínuo não há riscos em avaliar um único momento do aluno.

A desvantagem é que se for utilizado como única forma de avaliação , não dará possibilidades para o aluno conhecer e se familiarizar com instrumentos avaliativos que serão utilizados por ele, futuramente, em vestibulares e concursos.

Como trabalhar o livro literário em sala de aula? Como a imagem pode ser explorada?




A literatura é uma ferramenta fundamental dentro do processo de ensino/aprendizagem. Porém deve ser, antes de tudo, prazerosa. Esta literatura tem varias funções:

- Ler para obter informações geral;
- Ler para aprender;
- Ler para prazer.

Não há uma receita pronta de como trabalhar o livro em sala de aula, mas o professor deve tomar alguns cuidados:

- Deve ser adequado aos alunos ( idade e conhecimentos) e
- O tema tem que envolver o aluno para que a leitura seja prazerosa.

Os livros coloridos e com imagens possibilita que a criança navegue no mundo da imaginação.
Ao final da leitura, é necessário que o aluno leitor tenha um espaço para expressar seus sentimentos e impressões a respeito do livro.






Coesão e coerência


Nesta aula tivemos que construir, em grupo, um
texto utilizando apenas alguns substantivos abstratos. Não era permitido o uso de outra classe gramatical,. Tivemos um pouco de dificuldades e ficou assim:

Poema

Dor não, felicidade sim.
Ambição talvez, bondade sempre.
Covardia nunca, amizade... sinceridade.
Saudade: mais sentimento, menos indiferença.
Tristeza ontem, alegria hoje, amanhã.
Pouco ciúme, bastante amor, emoção!
Compreensão aqui, loucura longe.
Exigência agora, conquista depois,
perfeição sempre.


Percebemos o quanto são importantes os elementos de coesão para a formação de frases e textos.

Um texto se torna coeso quando, os elos de ligação ( conectivos: conjunções, pronomes e preposições) são empregados corretamente.

Depois desta constatação, a tutora nos pediu que construíssemos um texto narrativo com as mesmas palavras usando tais elos.


O aniversário da perfeição
Perfeição iria fazer uma festa e estava pensando em quem convidar. Ela chamou sua amiga Sinceridade para dar sugestões de quem chamar. Esta sugeriu chamar a Felicidade, sempre esperada. Mas ela impôs uma condição; só iria se Dor não fosse convidada. Ambição disse que talvez fosse se ganhasse algo em troca, mas Bondade estava disposta a ajudar no que fosse preciso. A Covardia agradeceu o convite, mas alegou que não iria comparecer com medo de represalias. A Amizade, como sempre, também foi lembrada e a Saudade iria acompanhar o Sentimento, como sempre.

No dia da festa, no momento em que a Alegria chegou, Tristeza foi embora, mas Indiferença, sua acompanhante, nem sentiu sua falta. O Amor estava de braços dados com a Emoção, mas o Ciúmes não gostou nada daquilo e provocou uma grande encrenca. Precisaram chamar a Compreensão para tentar solucionar o problema, já que a Loucura havia entrado na confusão. Perfeição, vendo que estava tudo errado, pediu ajuda da Exigência para colocar todos para fora.
Essa Perfeição não existe mesmo... que figura!!!


“Coesão e coerência são as duas propriedades fundamentais para que exista um texto. Sem esses elementos, não podemos dizer que existe texto. Quando muito, há um amontoado desconexo de palavras colocadas lado a lado.” Flavia

Este encontro nos possibilitou entender que os ingredientes de um bom texto são:

- ambiente;
- personagens;
- enredo;
- desfecho;
- tema e
- tempo ( cronológico e psicológico )

E os temperos são:
- coesão;
- coerência e
- elementos lingüísticos ( pontuação, preposição, conjunções, ....)

“ As palavras e a imaginação na tessitura do escrever se fortaecem na medida que eu, escritor de mim mesmo, abro concessões, comparo, concluo, explicp, alterno, adiciono, retifico, finalizo. São os “es”, os “mas”, “entretantos”, “todavias”, “contudos” que desenham, delineiam e contornam a nossa histótia, dando sentido e colorindo as palavras no texto. Essa brincadeira de tecer e alinhar palavras nos envolve naquilo que os poetas chamam de “encontro textual”. As palavras são soltas, fugazes e só tomam vida significado quando se embrenham em nossa vida e fazem de nós sua morada.” Eliana Sarreta

REDAÇÃO DE ALUNA DA UFPE

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida.
E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.
O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto.
Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar.
Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.
Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros.
Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.
Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.
Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.
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Show!!!!

Como trabalhar o “erro”? Qual a minha postura em sala de aula?

Embora saibamos que muitos dos "erros" cometidos por nossos alunos são resultados de uma variação lingüística oriunda de seu meio social, é necessário que os alunos conheçam as normas que regem o uso da língua.

Desta forma, procuro fazer com que meus alunos descubram seus próprios erros através da auto-correção.

A auto-correção apresenta um conjunto se sinais em que os alunos deverão identificar e corrigir seus erros. Assim:

1 – letra maiúscula
2 – Parágrafo
3 – escrita errada ( use o dicionário )
4 – pontuação
5 – acentuação
6 – concordância

Além disso, incentivo-os a leitura ( de textos, revistas, gibis, livros ou até mesmo jornais) pois é preciso o hábito da leitura. È através dela que aprendemos a interpretar e a escrever de forma clara e ordenada.

O ambiente em sala de aula propicia algumas intervenções, porém somente através da um processo contínuo de leitura, interpretação e escrita que será possível o uso correto das regras gramaticais.

Análise do livro didático




Todos nós, membros do grupo, trouxemos de nossas escolas livros didáticos de Língua Portuguesa de 3ª à 8ª série para analisarmos seu contexto.


Observamos que a maioria dos livros, ao contrário do que deveria ser, não expressam a linguagem característica da região para a qual estão sendo destinados. Muitos apresentam simplesmente uma linguagem padrão como se todos os seus usuários morassem no mesmo espaço físico e utilizassem a mesma variante linguística. Desta forma, a maioria dos livros apresentam poucos textos que demonstram a pluralidade de línguas que existem no Brasil.


Contudo, os livros apresentam bastante atividades de leitura com diferentes gêneros tex

tuais tais como: poesias, textos narrativos, piadas, notícias, folhetos, crônica, entrevista, lendas, dentre outros.


Os livros também apresentam debates e explorações orais o que facilita o trabalho do educador em sala de aula.


Foi muito interessante este momento de análise do livro didático e pudemos perceber que até mesmo dentro desta região administrativa na qual trabalhamos, Planaltina, há uma variedade de livros e isso também modifica o trabalho de escola para escola.


O ideal seria, acredito eu, que esta escolha de livros que acontece nas escolas fosse feita com mais seriedade e que se atendesse ao melhor pedido, sendo isso direcionado a todas as escolas de cada região administrativa. Este momento de análise é imprescindível que aconteça por parte de todos os que utilizam o livro como um recurso a mais em sala de aula.

Variantes Lingüísticas

Há uma variedade lingüística dentro da sala de aula.

Alguns exemplos dessa variações que encontrei em minha sala:

Pera – espera
Poblema – problema
Pra ir – para ir
Pocê – para você
Truxi – trouxe
Ta onde – esta aonde
Sê vai – você vai
Sê foi – você foi
Sê fica - você fica
Peraê – espera

Quase não percebo em minha prática, regionalismo. O que vejo é resultado do ambiente sócio-familiar e dificuldade de concordância, que a meu ver é resultado de um processo de alfabetização onde estão inseridos e a medida que forem sendo trabalhados serão sanados.

VOCÊ SABE O QUE É TAUTOLOGIA?

É o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma idéia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'. Mas há outros, como você pode ver na lista a seguir:

- elo de ligação
- acabamento final
- certeza absoluta
- quantia exata
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- juntamente com
- expressamente proibido
- em duas metades iguais
- sintomas indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
- outra alternativa
- detalhes minuciosos
- a razão é porque
- anexo junto à carta
- de sua livre escolha
- superávit positivo
- todos foram unânimes
- conviver junto
- fato real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planejar antecipadamente
- abertura inaugural
- continua a permanecer
- a última versão definitiva
- possivelmente poderá ocorrer
- comparecer em pessoa
- gritar bem alto
- propriedade característica
- demasiadamente excessivo
- a seu critério pessoal
- exceder em muito .

Note que todas essas repetições são dispensáveis. Por exemplo, 'surpresa inesperada'. Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não. Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Fique atento às expressões que utiliza no seu dia-a-dia. Verifique se não está caindo nesta armadilha.

Quem é o professor de Língua Portuguesa

È aquele que se preocupa com o estudo da Língua, legitimo veículo de comunicação. Trabalha sua estrutura e funcionamento, as transformações que ela vem sofrendo ao longo do tempo e se preocupa muito com as produções textuais, onde o aluno é capaz de demonstrar todo seu aprendizado.
Embora se diga e repita muito que todos os professores são responsáveis pelo aprendizado da língua, em ultima instancia, é o professor de Língua Portuguesa que assume está tarefa.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Como eu falo e como minha fala se apresenta para o outro


Está aula se iniciou com a dinâmica do Blá – Blá – Blá onde só podiamos nos comunicar com gestos e blá – blá – blá. Esta dinâmica nos fez perceber a necessidade que temos de nos comunicar com a fala.
Então fizemos a comparação da leitura do quadro “O Abaporu” de Tarssila do Amaral com a fala Chico Bento o que nos possibilitou perceber que há uma diversidade lingüística e que esta depende da variação social ( econômica, cultural, idade e escolaridade).

Diante destas informações fizemos uma análise da nossa própria fala.

Como me construir a professora que sou hoje


Como toda criança, sonhava em ser professora e adorava brincar de escolinha. Com o passar dos anos, o que parecia apenas brincadeira, passou a ser uma vocação então decidi cursar o magistério.

Lá tive ótimos professores e bons exemplos, momentos alegres e outros tristes, alguns desafios e muito estudo, que foram ajudando a formar a profissional que sou hoje, porém sei que há muito o que aprender.

È uma profissão que desgasta, toma tempo, dinheiro, horas de descanso e de lazer. No entanto, apesar de tudo isso, é na sala de aula que me realizo profissionalmente, é através do sorriso de meu aluno pela satisfação em conseguir realizar uma atividade.

Espero ser para essas crianças uma professora que contribui para que o seu futuro seja brilhante e para que se tornem profissionais competentes.